Quando entramos no mundo do design de marcas, sempre nos deparamos com a ideia de que o “menos é mais”. Mas, será que para ser considerada um sucesso, toda marca precisa abraçar o minimalismo? Em um mundo onde valorizamos cada vez mais a autenticidade, será que o caminho da simplicidade é sempre a resposta certa?
Vamos explorar essa questão e dar uma espiadinha em como a Geração Z está mudando as regras do jogo, apostando forte no maximalismo.
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O Lado Menos Falado do Minimalismo
Na faculdade ou nas dicas da internet, muitos de nós aprendemos que boas marcas devem abraçar a simplicidade, buscando a “máxima síntese visual”. Para alguns, o minimalismo é “sinônimo para a sofisticação”. Mas aí vem a questão: algumas dessas marcas acabam perdendo sua individualidade que mexe com as emoções e cria laços afetivos.
Para questionar esse conceito que virou quase uma regra, vamos dar uma espiadinha nas origens:
A Influência da Bauhaus
O arquiteto Walter Gropius fundou a Bauhaus em 1919 em Weimar, Alemanha, sendo considerada a primeira escola de Design no mundo. Ela revolucionou o design moderno ao buscar formas e linhas simplificadas, sempre ligadas à função do objeto.
Se você tiver um Iphone poderá encontrar a influência da Bahaus na palma da sua mão. As linhas funcionais e mais “clean” dos produtos da Apple são um dos exemplos do legado dela.
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A Evolução da Tecnologia
Mas, vamos combinar, a época em que esse dogma foi criado era bem diferente da nossa. Não tínhamos toda a tecnologia de desenho e impressão que temos hoje. Naquela época, marcas mais sintéticas e geométricas eram mais fáceis e baratas de reproduzir. Entretanto, com a tecnologia cada vez mais avançada, a impressão em alta qualidade é acessível, questionando a validade desse dogma.
A Revolta da Geração Z ao Minimalismo
Em uma era em que a Geração Z, jovem e vibrante, dita as tendências, observamos uma revolta contra o minimalismo. Nas redes sociais e no TikTok, vemos um desejo por informação em excesso, um humor rápido e uma resistência ao que é percebido como “chato”.
Se o comum diz uma coisa, a Geração Z faz questão de bagunçar as regras. Até o século passado, o maximalismo era coisa de ricos e poderosos, uma forma de mostrar terem dinheiro. Hoje, ser minimalista é que é sofisticado. Então, não é surpresa que os jovens dessa geração prefiram abraçar o maximalismo como um ato de rebeldia.
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Maximalismo vs Minimalismo
Enquanto o minimalismo busca a simplicidade, o maximalismo se destaca pela opulência, pela presença marcante e pelo uso exuberante de elementos visuais. Incorporando essa perspectiva, compreendemos que o maximalismo não é apenas uma reação à monotonia do minimalismo, mas uma celebração da diversidade visual.
Fique de Olho
Se a sua marca está de olho na Geração Z, é importante entender essas mudanças. O maximalismo, cheio de cor e informação, fala muito com uma geração que busca expressar alegria e individualidade. Agora, a estética vai além do simples, abraçando a riqueza visual.
Não existe uma fórmula única para todas as marcas. Cada uma deve mergulhar em sua identidade, definir sua estratégia e escolher a estética que melhor a representa. A Geração Z está redefinindo as regras, e as marcas precisam evoluir para se conectar de forma autêntica com seu público.
Se sua marca está em um dilema estético ou busca se alinhar com as tendências da Geração Z, estamos aqui para ajudar. Entre em contato conosco para uma consultoria personalizada sobre como moldar sua identidade de marca para o futuro.
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Referências:
Minimalismo por uma questão de classe
Maximalismo, o design da dopamina
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