Naming: o processo para criar nomes de impacto

Nós temos certeza de que você quer criar um naming forte, memorável e único para sua empresa e, neste conteúdo, nós te ajudaremos a concluir – ou pelo menos a entender – essa missão.

Se você chegou nesse texto, é bem provável que esteja lendo uma série de conteúdos sobre naming e/ou assistindo conteúdos sobre o tema, certo? Sei que sim. Da mesma maneira, tendo chegado aqui, é natural que já imagine – ou já saiba, de fato – o quanto um bom nome pode afetar no sucesso da sua empresa.

Neste guia sobre o processo de naming, abordaremos estratégias de naming e técnicas de criação de nomes para ajudar você a desenvolver nomes de impacto para sua empresa.

Afinal, o nome será, muitas vezes, a primeira impressão que sua marca poderá causar em seus clientes.

Ainda assim, entendemos que é importante começarmos pelos conceitos básicos, antes de avançarmos para as etapas de criação efetiva. Então, fique com a gente até o fim do texto, prometemos que vai valer a pena.

 

Começando pelo básico, o que é naming?

Naming é o processo de criação de nomes para objetos, pessoas, empresas e produtos, não tem definição mais simples do que essa. Ou seja, para tudo que se precisa de nome, é necessário um processo de naming.

E esse processo, em geral, é um processo de empréstimo.

Nós pegamos nomes, silabas, letras, fonemas, etc. que geram, por si só, determinadas percepções, e os “emprestamos” para criar os nomes de nossos animais de estimação, filhos, empresas, produtos etc. Sempre em um processo de empréstimo, mesmo quando se cria palavras “novas”.

O objetivo é, sempre, gerar uma associação positiva.

 

Como fazemos o processo de naming de maneira estratégica?

Quando damos um nome para um animal de estimação, ou para um filho, ainda que usemos esse mesmo processo de empréstimo, esse processo é mais emocional.

Então, para um cachorro branquinho, pequeno e fofinho, dá-se o nome de Mingau; para uma filha de que se espera grandes feitos, dá-se o nome de Joana (talvez, claro), e por aí vai.

O grande ponto é que dificilmente o nome influenciará definitivamente nas chances de uma boa vida dessas pessoas.

Já para empresas, o negócio é diferente.

Escolher o nome para empresa é uma decisão que requer estratégias de naming bem definidas.

Afinal, sabemos, o nome é, sim, um fator de influencia para o seu sucesso – pois será muito mais difícil uma empresa alcançar o sucesso, se não tiver um nome que gere as associações desejadas em seus públicos de interesse – e, justamente por isso, existe um processo estratégico para a criação de nomes, que é composto de 4 etapas:

  • Observação
  • Estratégia
  • Criação
  • Seleção

Vamos falar sobre essas etapas a seguir.

 

O processo de Observação no naming

Nessa etapa, o objetivo é entender o máximo possível sobre a marca, para que possamos garantir, nas etapas seguintes, que estamos criando um nome que atenda às suas necessidades – não emocionais, mas estratégicas.

Para isso, buscaremos entender, em primeiro lugar, como a marca deverá ser percebida por seus públicos de interesse, através de entrevistas e dinâmicas com os sócios da empresa.

Mas isso não basta, para criar um nome de destaque.

Analisamos também a concorrência da marca, para entender quais os padrões de linguagem do segmento, ou seja, como geralmente são os nomes da marca nesse mercado, se são palavras existentes aleatórias, se são termos associativos, ou palavras inventadas artificialmente.

Isso nos dará base para entender:

  1. O que nós queremos comunicar; e,
  2. Como o mercado se comunica.

A partir disso, podemos seguir para a próxima etapa, onde começaremos a pensar em como será a estrutura do nome da nossa marca.

 

Como desenvolvemos uma estratégia para naming

A partir daquilo que aprendemos na etapa anterior, precisamos entender que tipo de nome deveremos criar para aquela marca, afinal, o processo de naming por si só tem dois objetivos principais: gerar diferenciação para a marca a partir do nome; e, garantir que a marca esteja se comunicando de maneira alinhada a seus objetivos.

Na etapa estratégica entenderemos todas as questões técnicas e conceituais que envolvem a criação do nome da marca.

Entre elas, estarão: necessidade de comunicação, aplicação do nome, demandas de comunicação, demandas jurídicas/legais, entre outras que podem surgir durante o processo.

A questão aqui, além de levantar todas essas questões, é entender a importância de cada pré-requisito que o nome deverá cumprir, como cada um deles poderá influenciar no processo criativo, e elencá-los por importância.

Tudo isso para termos um processo criativo produtivo e direcionado.

Com o processo direcionado, saberemos que dinâmicas selecionar para a criação daquele nome que atenderá nossos objetivos.

 

O processo criativo para criar nomes

Diferente do que se pode imaginar, o processo criativo de naming não envolve charutos, bebida alcoólica, nem uma vista para o mar ou qualquer outra paisagem “inspiradora”.

Aqui, trabalhamos com sangue, suor, lágrimas, papel e caneta.

Uma vez que temos definidas as dinâmicas para a criação dos nomes, vamos para o papel e caneta e começamos a criação. Não focados em criar nomes incríveis, mas focados em criar muitos nomes. Muitos mesmo. Sem brincadeira.

Em uma dinâmica que envolva 4-5 pessoas, o normal é sairmos com algo entre 800 e 1000 nomes.

A questão é a seguinte: como não gostamos de depender de insights no naming, nós trabalhamos na estatística, e ela nos diz que, quanto mais nomes se cria, menor a chance de nenhum deles ser bom.

Então, fazemos exatamente isso. Criamos muito e, depois, selecionamos.

 

Seleção técnica, estratégica e jurídica

Com aqueles nomes todos criados, vamos para a seleção. Naturalmente, entendemos que uma seleção gráfica – de como a palavra “parece” quando escrita – e fonética – como a palavra “soa” no ouvido – são importantes, então geralmente a fazemos no fim da própria dinâmica.

Mas depois entra a parte técnica e estratégica.

Aqui avaliamos, de acordo com as necessidades e demandas definidas na etapa estratégica, quais daqueles nomes cumprem os pré-requisitos mínimos para serem considerados estrategicamente viáveis.

Nessa etapa, cada marca tem sua demanda, e focaremos especificamente nelas.

Resolvida essa etapa, temos a validação jurídica, onde encaminhamos os nomes “pré-aprovados” para uma empresa especialista em registro de marcas – que seja de confiança do cliente – para que eles nos retornem se o nome é juridicamente viável, ou seja, se ele poderá ser registrado junto ao INPI nas categorias necessárias.

Com o retorno da equipe jurídica, podemos, enfim, selecionar o nome junto ao cliente, afinal, teremos aqui uma lista que nos atende técnica, estratégica e juridicamente falando.

 

Afinal, devo contratar uma consultoria para naming, ou faço sozinho?

É óbvio que somos suspeitos para falar, afinal esse é o nosso trabalho, no entanto, podemos afirmar com bastante tranquilidade que não há opção melhor aqui.

O que te dirá qual é a melhor alternativa para você é seu contexto.

Se você pode arcar com o investimento de ter uma consultoria nessa etapa do seu negócio, nossa recomendação natural é que faça isso, afinal, você poderá evitar uma série de dores de cabeça futuras que poderão surgir por conta da escolha de um nome que não atenda às três demandas já citadas.

Caso contrário, não tem o que fazer.

Nossa sugestão é que consuma o máximo de conteúdos – bons, claro – sobre naming quanto forem possíveis para tentar, a partir disso, criar um nome para a sua marca que esteja o mais próximo de atender às suas demandas.

FAQs

O que é naming?

Naming é o processo de dar nomes a objetos, pessoas, empresas e produtos. Envolve a criação de um nome de impacto que seja memorável, significativo e que gere uma associação positiva.

Por que é importante escolher um bom nome para a minha empresa?

Um bom nome pode influenciar significativamente o sucesso da sua empresa. Ele é a primeira impressão que os clientes terão da sua marca e pode afetar a percepção e o reconhecimento da empresa no mercado.

Qual é a diferença entre naming para empresas e produtos?

O naming para empresas geralmente foca na criação de um nome que represente a identidade e os valores da organização como um todo, enquanto o naming para produtos visa criar um nome que destaque as características e benefícios específicos do produto.

 

Quanto tempo leva o processo de naming?

O tempo necessário para o processo de naming pode variar, mas geralmente envolve várias etapas, incluindo pesquisa, brainstorming, seleção e validação. Pode levar de 4 a 8 semanas, dependendo da complexidade do projeto e das necessidades específicas da marca.

 

Como saber se o nome que escolhi está disponível?

Para verificar a disponibilidade de um nome, é necessário realizar buscas no INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) para garantir que o nome não está registrado. Além disso, é importante verificar a disponibilidade do nome em redes sociais e domínios de internet, dependendo das demandas de comunicação da sua marca.

 

Dê importância ao que importa

É bastante natural, no começo de uma empresa, que nós nos preocupemos profundamente com questões como produto, identidade visual, investimentos em comunicação, promoção e outros.

E tudo isso é muito importante.

Mas também é válido lembrar que ter um bom nome pode potencializar ou reduzir os impactos de cada uma dessas coisas. Além do mais, algumas coisas podem ser mudadas ao longo de uma empresa – logotipo, identidade visual, produto, etc. – sem grande impacto nos negócios, já com o nome, eventuais mudanças tendem a ser bem mais delicadas.

Por isso, ter um processo estratégico direcionado deve fazer toda a diferença e, se você puder contar com ele, nós realmente acreditamos que essa é a melhor escolha a ser feita.

 

Se você quer ter um processo desses para a sua marca, garantindo que ela já começará sua vida bem direcionada e construindo seu branding desde o começo, fique à vontade para entrar em contato conosco que teremos o maior prazer em te ajudar nessa jornada!

Daltro Coutinho
Daltro Coutinho
http://www.salcio.com.br
Sócio fundador da Salcio. Designer por formação, redator por inclinação e estrategista por vontade de fazer mais. Sou responsável por todos os projetos de estratégia, além das etapas de expressão verbal e gestão de marcas.